terça-feira, 26 de janeiro de 2010

....

Não quero lembrar do meu passado, quero esquecer de tudo que aconteceu antes de te conhecer, de todos os medos que eu tenho e de tudo que eu passei. Quero olhar para você e ter a certeza que te tenho por inteiro, não só pela metade.
Tenho medo de me apaixonar de novo e ter que esquecer no mesmo dia. Fingi que não te conheço, que não aconteceu nada entre a gente e que tudo que vivemos foi só um sonho.
Cansei do meu medo bobo de se apaixonar, pois isso não faz mal a ninguém. Quero ser feliz pelo menos uma vez eu mereço isso também.
Quero poder ter alguém para chamar de meu. E ter alguém para mim, só pra mim...


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Eles...

Lucas, Marcelo, Pedro, Bruno, Guto, Filipe, Leonardo, Fernando, Vinicius, Guilherme, Gustavo, João, Paulo, Rui, Alexandre, Caio, Rodrigo, Saulo.

São tantos nomes, tantos números no celular, tantos contatos no MSN e tantos adicionados no Orkut. Mas nenhum perto dela. No fim da noite sempre esta sozinha indo pra casa ou para outro lugar qualquer.

O que adianta ter beijado mais de 100, se só fizeram bem em um momento. Pra que tantos números, tantos nomes, tantos rostos e tantos beijos.

Alguns se repetem ao longo da vida, outros se perderam pelas noites, e algum será o escolhido para o resto da vida esta ao lado dela. Não se arrepende dos números, dos nomes e das loucuras no meio da noite.

Das cantadas sente saudade, das maneiras estranhas de pedir pra conhecer também. Sente saudade do menino do bar, o da micareta e do carro.

Nesses números e nomes tem alguns que se guarda pelo resto da vida, mesmo sabendo que foi só por uma noite. Não tem como esquecer, o beijo e a pegada deles. Esses não se podem citar nomes e muito menos dar dicas de quem são. Pois hoje são apenas números em algum caderno empoeirado dentro da gaveta, junto com as agendas da adolescência. Números e nomes são lembranças para toda vida.

Luiz, Flavio, Rafael, Renan, Julio, Giuliano, Matheus, Fabio, Hugo, Richard, Tales, Diogo, Breno, Paulo, Tiago, Renato, Wesley.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Uma imagem vale mais do que mil palavras....

A VIAJEM

Dia desses, li um livro que comparava a vida, a uma viagem de trem.

Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada.

Interessante porque nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelos caminhos, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com desembarques...

Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem encontramos duas pessoas que acreditamos que farão conosco a viagem até o fim: nossos pais, não é verdade!!

Infelizmente, em alguma estação eles desembarcaram, deixando órfãos de seus carinhos, proteção amor e afeto.

Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão a ser especiais para nós: nossos irmãos, amigos, amores e etc.

Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outras fazem a viagem experimentando somente tristezas.

E no trem há, também, outras que passam de vagão em vagão, pronto para ajudar quem precisa.

Muitos descem e deixam saudades eternas.

Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus acentos ninguém sequer percebe.

Curioso é considerar que alguns passageiros que não são tão caros acomodam-se em vagões diferentes dos nossos.

Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas isso não nós impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles.

O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando este lugar.

Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques.

Sabemos que esse trem jamais volta.

Façamos essa viagem da melhor forma possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso. Nos mesmo fraquejamos algumas vezes. E certamente alguém nos entendera?!

O grande mistério é que não sabemos em qual parada descermos.

E fico pensando: quando eu descer desse trem sentirei saudades? Sim. Deixar meus filhos viajando sozinho será muito triste. Separar-me dos amigos, do amor da minha vida, será para mim dolorido, mas me agarro na esperança de que algum momento estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinha quando embarcaram. E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para essa bagagem, que não tinham quando embarcaram.

Agora, neste momento, o trem diminui a sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas.

Minha expectativa aumenta, a medida que o trem vai diminuindo a velocidade... Quem entrará?! Quem sairá?!

Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas, também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo infermo, deixaram desmoronar. Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós tem capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta e saber viver, e tirar o melhor de todos os passageiros.

Agradeço muito por você fazer parte da minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza, o vagão será o mesmo!!!