Quando eu era criança eu aprendi que o Sol só aparecia nos dias de verão ou quando ele teimava em aparecer entre as nuvens escuras, mas com o tempo eu vi que isso não é verdade que o Sol também aparece à noite e para iluminar um dia cinza.
Conhecer pessoas é muito difícil, quando é mulher fica mais complicado, pois sempre sai briga. Mas ao longo de 2 anos vi que isso é pura bobagem e que amizade entre mulher existe sim.
Entre brigas, gritos, lágrimas e abraços eu descobri que aquela menina que eu queria matar no 1º período e juntas protagonizamos uma das maiores ou a maior briga que a UNA já viu seria hoje uma das minhas melhores amigas.
Temos diferenças sim e temos muita coisa parecida. Com ela eu aprendi que nem tudo se ganha no grito, que é bom ter calma às vezes e nem todas as explosões funcionam. Que um “Puta Que Pariu” bem gritado faz bem para alma e diminui qualquer estresse. Vi que não é só eu que é meio menina-menino, moleca e brincalhona, que no fundo no fundo leva tudo a serio.
Descobri que pedir transferência de uma aula chata para aquela que tomamos bomba não tinha problema nenhum, pois estaríamos uma do lado da outra. Que quando eu precisar falar com alguém às 2h da manhã eu posso ligar e ela vai me atender. Por que querendo ou não amigos são para essas coisas.
Mesmo com a maior briga, os defeitos, as qualidades e as crises de TPM constantes e com as lagrimas que teimam em cair quando ficamos tristes, temos uma à outra para apoiar e reclamar as frustrações, sem contar em falar mal de quem a gente não gosta (e inclui até aquela pessoa que enche o nosso saco).
Só para constar ela sabe de tudo em primeira mão (e claro eu também sei). Não tem nada melhor do que uma viagem ao Rio de Janeiro para os laços de amizade ficar mais forte. EU CUIDO DE QUEM CUIDA DE MIM.
