domingo, 18 de abril de 2010

Quem vier a dizer que o Rural não vale nada esta mentindo, pois pode ser só um campeonato regional, mas, vale uma TAÇA um TITULO. Quando somos campeões todo mundo enche a boca pra falar que foi mais que obrigação, que o “rural” não vale nada, só que a fala muda de uma hora para outra, é só o time ser eliminado que os cornetas de plantão já vem falando, que tem que ganhar o “rural”, pois campeonato Mineiro é importante. Alguém explica isso?
Hoje queria que o jogo terminasse antes do gol do Ipatinga, que fez por merecer o gol. Mas se tivesse empatado a vaga era nossa. Fazer o que não conseguimos chegar à final do Mineiro. A tristeza é grande, da vontade de chorar, de gritar e de falar mal. Só que o culpado é quem da derrota? O técnico que escalou mal o time? Os jogadores que não jogaram bem? Ou simplesmente as duas coisas juntas.
Errar é humano e todo mundo sabe disso, mas quando é o técnico do seu time que erra ele é Chamado de BURRO, pela mesma torcida que o aplaude quando acerta. Será que ninguém pode da uma colher de chá e parar de pegar tanto no pé do AB, tem que todo mundo cair em cima dele e falar que não sabe escalar um time para um jogo importante.
Fazer o que hoje não levamos porem, tem muita bola ainda por rola. E uma LIBERTADORES por ganhar.
Agora a tristeza esta muito grande. Só que o AMOR PELO CRUZEIRO é bem maior.

TE AMO....

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Do “Footbal” ao Futebol

O “footbal” – palavra de origem inglesa que significa bola no pé e que se “abrasileirou” para futebol – era considerado esporte de elite onde apenas branco e rico podia praticá-lo. Porém, já no começo do século, operários e crianças praticavam o esporte nas ruas das cidades. Mas, foi somente em 1930, com a construção de estádios maiores e com o aumento das torcidas que o esporte tornou-se, cada vez mais, um esporte de massa. No ano de 1932 um time composto apenas por negros derrotou a seleção uruguaia, atual campeã do mundo, por 2×1 no estádio Centenário, em Montevidéu, determinando, assim, o fim de um longo período de racismo e elitização.

No ano de 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, alguns times brasileiros tiveram que ter seus nomes trocados para não sofrerem repressão do exercito. Exemplo: Palestra Itália de São Paulo – Sociedade Esportiva Palmeiras e o Societá Sportiva Palestra Itália – Cruzeiro Esporte Clube.Com o aumento do publico, com a adoção generalizada do esporte nas escolas e com o surgimento das ligas e associações de futebol o esporte se profissionalizou, surgindo grandes campeões. Na região sudeste teve grandes campeões estaduais, que ate hoje são grandes times no cenário esportivo brasileiro.

Em São Paulo os campeões foram: Corinthians (30, 37, 38, 39, 41), São Paulo (31, 43, 45), Palestra Itália (32, 33, 34, 36, pela LPF, 40, 42 – ano que se passou a chamar Sociedade Esportiva Palmeiras, e 44), Santos (35, pela LPF), Portuguesa de Desportos (35, 36, ambos pela APEA). No Rio de Janeiro foram: Botafogo (30, 32, além de 33 e 34, pela AMEA, e 35 pela FMD, e 45), Bangu (33), América (31, 35), Flamengo (39, 42, 43, 44), Fluminense (36, 37, 38, 40, 41) e Vasco da Gama (34, 36, pela FMD, e 45). Em Minas Gerais foram: Atlético (31, 32, 36, 38, 39, 41, 42), Cruzeiro (30, 40, 43, 44, 45), Vila Nova (33, 34, 35) e Siderúrgica (37).

Com a profissionalização do futebol no âmbito mundial, em 1930 foi realizada a 1ª Copa do Mundo. O Brasil, único pais que disputou todas as copas, se consagrou campeão nas copas de: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Isso demonstra que o futebol, hoje, é visto como uma paixão nacional, independente de raça, credo ou poder econômico, integrando toda uma sociedade em um esporte de massa.