Domingo é dia de ir para o Mineirão, tem toda aquela expectativa. Dia de clássico em tão nem se fala, tem todo aquele ritual é começar a aquecer, vestir a farda da sua torcida, cantar e encontrar com os integrantes dos comandos ou das zonas.
Subir de ônibus, subir a pé o mais importante é chegar ao Mineirão, ai começa a concentração. É bateria começando tocar, é carro com o som no ultimo volume com o hino do seu clube, é todos os comandos e zonas chegando o Mineirão se transformando. Os portões abrem as torcidas entram, o Mineirão enche. É tropeiro, água, salgadinho, picolé, é grito, é suor e é amor. Começa a guerra das torcidas, quem canta mais auto, quem tem a maior bandeira, quem tem o maior numero de torcedores. Der repente os dirigentes chamam os integrantes das torcidas é hora de buscar o bandeirão, quanto pano quanto orgulho de ver essa bandeira entrar em campo. O Mineirão se colore se divide em duas torcidas a Máfia Azul e a Galoucura.
Começa o espetáculo, o juiz apita o começo do jogo, a bola rola, são onze pra cada lado. O coração acelera, alma parece querer sair do corpo, por algumas horas você esquece tudo e só foca em uma coisa a vitoria do seu time e o amor por ele. Começa a cantoria das torcidas, a bateria não para, a gente não se cala. E cada vez fica mais forte a emoção. O intervalo chega, é hora de sentar um pouco, para acalmar, mas as torcidas não param de cantar nem um minuto. O juiz entra em campo apita o começo do segundo tempo é bola na trave, é escanteio, falta, pênalti, impedimento, cartões sem motivos, cartões com motivos. E o coração do torcedor como fica, fica querendo sair do corpo, querendo matar o juiz que é sempre o culpado de tudo. Der repente o juiz apita final de jogo, sempre um lado sai vitorioso e o grito de “É campeão” sai da garganta e ecoa no Mineirão.
Paixão de torcedor é aquela que machuca a alma quando perde que faz a alma engrandecer quando ganha, faz chorar de alegria ou de tristeza. Paixão de torcer é estar com time em todos os momentos vestindo sua camisa ou da sua torcida organizada. É ir ao Mineirão, cantar ate ficar rouco, é gritar em cada gol e falar mal em cada lance errado.
Amar um time não é loucura, não é doença é simplesmente inexplicável. Quando seu time entra em campo o espetáculo começa. A máfia azul faz a festa, a galoucura faz festa. Não tem com o explicar a beleza desse espetáculo. Só quem já viu sabe o que quer dizer. Quando o coração dispara, quando se arrepia ao som do hino. É narrar suas glorias e zuar o adversário.
