quinta-feira, 1 de julho de 2010


Peguei um lápis e comecei a escrever, as letras iam se formando e as palavras surgindo, levei um susto quando vi o seu nome escrito. Parecia que tudo que eu escrevia era para você, era feito para você. As palavras não faziam sentido se o seu nome não estivesse perto.
Ficava feliz só de soletrar o seu nome, dividir letra por letra na imensidão do papel. Parecia brincadeira de criança o tanto de coração que surgia para contorna o seu nome. Não tinha explicação era mágico o número de vezes que seu nome era escrito, mesmo eu não querendo escrever ele vinha a ser escrito sozinho. Tudo que lia era para você, tudo que escrevia era para você e tudo que eu via era para você. Você já não sai do meu pensamento.
Tentava não colocar seu nome nas frases, mas minhas mãos não me obedeciam e logo escreviam as letras. Eram só nove letras a serem escritas, mas pareciam o alfabeto inteiro, toda vez eu as escrevia surgiam mais nove para fazer companhia. Estava igual uma adolescente apaixonada, que não parava de escrever o nome da pessoa amada.
Era estranho escrever desse jeito, vinha com um ar apaixonado, mas ao mesmo tempo vinha com medo. Medo de te perder, de não ter você por perto.
São só nove letras que eu quero escrever para sempre. Ou melhor, mais do que para sempre. Por que como diz a música “O Pra sempre. Sempre acaba.”

Um comentário:

  1. Nuuus.. que perfeiitooo prima*-*
    Desse jeito até eu vou me apaixonar!ashuashua

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